Leopold Senghor

  • Nacionalidade: Senegalês
  • Local de Nascimento: Joal-Fadiout, Senegal
  • Político, Escritor, Poeta, Estadista
  • Foi presidente de Senegal, de 1960 a 1980
  • Nascimento: 9 de outubro de 1906
  • Falecimento: 20 de dezembro de 2001
  • Nome completo: Léopold Sédar Senghor

Pensador da Diáspora

Léopold Sédar Senghor foi um político e escritor senegalês. Foi presidente de Senegal, de 1960 a 1980. Foi, entre as duas Guerras Mundiais, junto com o poeta antilhano Aimé Césaire, ideólogo do conceito de negritude. É considerado um dos maiores estadistas, poetas e intelectuais de África. Após ter estado preso, durante a II Guerra Mundial, tornou-se o primeiro Presidente do Senegal.

Leopold Senghor

De prisioneiro a Presidente

Legado: Foi o fundador e um forte defensor da Negritude, um movimento político e literário nascido na década de 1930. Tornou-se Presidente da República do Senegal em setembro de 1960, depois de ter exercido funções, entre outras atividades, como jornalista. Foi chefe de Estado durante mais de duas décadas. Morreu no dia 20 de dezembro de 2001, com 95 anos, em França.

Lembrado por: ser uma pessoa humilde e pacífica. Era perfeccionista no seu trabalho e apaixonado por línguas. Foi o primeiro escritor negro a ser eleito como membro da Académie Française, em 1984, e foi também o primeiro chefe de Estado em África a demitir-se por vontade própria.

Frases famosas:

"A emoção é negra, tal como a razão é helénica." Apesar das críticas, Senghor nunca negou o papel da emoção. E censurou os seus opositores por não a tentarem compreender. Defendia que a emoção é a razão intuitiva em oposição à definição europeia de razão, a discursiva.

"Assimilar não é ser assimilado." Através desta outra famosa citação, Senghor exorta a juventude africana a assimilar tudo o que provém da cultura antiga e a elevar este conhecimento a uma nova altura que costumava ser inatingível para as pessoas da sociedade antiga.

"A civilização do universal." O ditado emana da famosa teoria senghoriana da assimilação e da abertura, do dar e do receber. Explica a mistura do lado negro e da parte helénica que deveria conduzir ao "Novo Negro", um homem íntegro e fecundo.

Que mal-entendidos afetaram a vida de Senghor?

Entre 1962 e 1968, Léopold Sédar Senghor cometeu vários erros políticos ao lidar com a ascensão da Frente Popular no Senegal. Teve de enfrentar sozinho o movimento intelectual e estudantil de 1968, ligado ao marxismo.

Reconhecido: Senghor recebeu inúmeros prêmios e distinções, entre eles a Legião de Honra francesa, o Prêmio da Paz do Comercio Livreiro Alemão, em 1968, e inúmeros títulos honoríficos de algumas das principais universidades do mundo. Entre os vários lugares e instituições que ostentam o seu nome, destacam-se a Fundação Léopold Sédar Senghor, um estádio, um aeroporto no Senegal, a Universidade Senghor, em Alexandria, no Egito, e o Instituto Senghor, em Portugal.

 

FONTE: Made For Mind.
Disponível em:
https://www.dw.com/pt-002/l%C3%A9opold-senghor-de-prisioneiro-a-presidente/a-53744255.
Acesso em 10 de maio de 2022.